Já se sabe que a colina, nutriente encontrado na gema de ovo e em outros alimentos de origem animal, exerce um papel no desenvolvimento do cérebro do bebê ainda na barriga da mãe e participa de diversos processos entre os neurônios, um deles a formação das memórias.
Não à toa, vem se estudando uma possível ação da substância na prevenção e no tratamento do Alzheimer. Nesse contexto, um estudo com mais de 3 mil americanos observou uma maior incidência da doença naqueles que ingeriam menos colina.
“É um nutriente importante para a saúde cerebral dentro de uma dieta saudável. Mas não se recomenda suplementá-lo com essa finalidade, pois ainda não há comprovação de efeitos contra o Alzheimer”, esclarece a nutricionista Lara Natacci, colunista de VEJA SAÚDE.
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Bons para a cabeça
Uma forma de colocar no cardápio nutrientes protetores do cérebro é seguir os preceitos da dieta Mind, já associada em estudos à redução do risco de demências. Veja o que ela contempla:
- Folhas escuras: diariamente
- Legumes e verduras: quanto mais, melhor!
- Frutas vermelhas: 2 porções por semana
- Grãos integrais: 3 porções ao dia
- Peixes: 1 porção por semana
- Aves: 2 porções por semana
- Leguminosas: 4 porções por semana
- Oleaginosas: 5 porções por semana
- Vinho: uma taça ao dia
- Azeite de oliva: no lugar da manteiga